O Governo apresentou esta segunda-feira o novo Plano de Acção para as Migrações, com regras mais apertadas e uma estratégia virada para a atracção de quadros estrangeiros mais qualificados. O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considera ser necessário “regular a imigração para dar dignidade” aos imigrantes, num momento em que há mais de 400 mil pessoas com processos de regularização pendentes. Para responder a esta urgência, propõe-se o aumento dos centros de acolhimento, mas também um reforço policial e do controlo das fronteiras. Mas o primeiro-ministro deixou bem claro que os dados são explícitos: mais imigrantes não significa maior criminalidade.
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