No meio da cor total da fotografia descobre-se uma medusa, é o rio Tejo que a oferece: o verde da água não é só verde, é o verde do fitoplâncton, são, algumas tonalidades abaixo, os contornos esbranquiçados daquele animal. Em A Cor da Água – Rio Tejo, o fotógrafo francês Nicolas Floc’h coloca o visitante diante de uma grelha de 340 fotografias distribuídas ao longo de 34 colunas. O resultado é uma paleta de cores que vai do laranja acastanhado até ao azul esverdeado ou de Castanheira do Ribatejo até ao início do Atlântico, como se preferir.
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